domingo, 31 de maio de 2009

Semana do Meio Ambiente em São José dos Campos

A Secretaria do Meio Ambiente de São José dos Campos promove em diversos pontos da cidade e do distrito de São Francisco Xavier atividades da "Semana do Meio Ambiente", que acontece de segunda (1) a domingo (7) de junho.
Serão realizadas, entre outras atividades, palestras, caminhadas, debates, peças teatrais, shows, gincanas e oficinas visando ressaltar a importância do tema e despertar a consciência ambiental da comunidade.
Veja a programação completa
aqui
No Senac São José dos Campos também acontecem várias atividades entre 1º e 6/6/2009. Os eventos são gratuitos e abertos a toda a comunidade.
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para acessar a programação.
Rua Saigiro Nakamura, 400 - Vila Industrial
São José dos Campos - SP E-mail: sjcampos@sp.senac.br
Telefone: (12) 2134-9000

sábado, 30 de maio de 2009

Substratos

Para produzir um bom substrato* são utilizados vários materiais e muitas combinações, procurando ter como resultado final o material ideal para a germinação das sementes. É bom que este material seja firme e denso para manter as sementes no local durante a germinação e o enraizamento, reter umidade, ser poroso, para favorecer a drenagem e aeração, estar isento de plantas oportunistas e ter uma adequada disponibilidade de nutrientes. Ah, podem ser também de solo arenoso e argiloso ou de um processo de humus ou compostagem, como é feito na escola.
Existem muitas pesquisas utilizando areia como substrato. Resolvemos experimentar. Numa caixa de madeira pequena colocamos areia lavada como substrato para germinação de sementes de pitanga e vejam o resultado:

Aguardem, as mudas estarão prontas para o plantio após o período de férias!

*Substrato é todo o material utilizado como meio de crescimento para plantas, que não seja o solo. Pode ser constituído por um único material ou por uma mistura balanceada de materiais orgânicos, minerais ou sintéticos.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Alho

Segue outra receita natural para controle biológico de pragas
O extrato do alho pode ser utilizado na agricultura como defensivo agrícola, tendo ampla ação contra pragas e moléstias. Segundo vários pesquisadores, quando adequadamente preparado tem ação fungicida, combatendo doenças como míldio e ferrugens; tem ação bactericida e controla insetos nocivos como a lagarta da maçã, pulgão, etc. Sua principal ação é de repelência sobre as pragas.
Características e preparo: no Brasil o uso do alho está restrito ainda a pequenas áreas, como na agricultura orgânica, enquanto que em outros países como nos Estados Unidos, pela possibilidade de empregar o óleo de alho, obtido através de extração industrial, já é possivel empregá-lo em larga escala em cultivos comerciais. Uma fórmula para o preparo de um defensivo com alho compreende a mistura de 1,0 kg de alho + 5,0 litros de água + 100 gramas de sabão + 20 colheres (de café) de óleo mineral. Os dentes de alho devem ser finamente moídos e deixados repousar por 24 horas, em 20 colheres de óleo mineral. Em outro vasilhame, dissolve-se 100 gramas de sabão (picado) em 5 litros de água, de preferência quente. Após a dissolução do sabão, mistura-se a solução de alho. Antes de usar, é aconselhavel filtrar e diluir a mistura com 20 partes de água.
Fonte:Ambiente Brasil

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Algumas dicas naturais de controle de pragas

Pulgões Os pulgões podem ser pretos, marrons, cinzas e até verdes. Alojam-se nas folhas mais tenras, brotos e caules, sugando a seiva e deixando as folhas amareladas e enrugadas. Em grande quantidade podem debilitar demasiadamente a planta e até transmitir doenças perigosas. Podem aparecer em qualquer época do ano, mas os períodos mais propícios são a primavera, o verão e o início do outono. Precisam ser controlados logo que notados, pois multiplicam-se com rapidez.
Dica - As joaninhas são predadoras naturais dos pulgões. Um chumaço de algodão embebido em uma mistura de água e álcool em partes iguais ajuda a retirar os pulgões das folhas e isso pode ser feito semanalmente; aplicações de calda de fumo também são indicados.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Defensivos Naturais

Defensivos naturais são produtos que estimulam o metabolismo das plantas quando pulverizados sobre elas. Estes compostos, geralmente preparados pelo agricultor, não são tóxicos e são de baixo custo. Podemos citar os biofertilizantes enriquecidos, cinzas, soro de leite, enxofre, calda bordalesa, calda sulfocálcica, etc. Os inseticidas naturais podem ser preparados a partir de plantas ou minerais não tóxicos à saúde humana e ao ambiente e devem atender a alguns requisitos como:
- t
erem mínima ou nenhuma toxicidade;
- Eficiência no combate a insetos ou microorganismos nocivos às plantas;
- Terem custo reduzido para sua aquisição e emprego no campo;
- Serem de simples aplicação e manejo e, no mais, serem de fácil obtenção.

O emprego de extratos, chás ou sucos de plantas também é alternativa viável para o combate de muitas pragas e doenças. Fonte: Planeta Orgânico

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Criação de Mudas

A produção de mudas é um trabalho extremamente importante para continuação da vida.
Neste processo, é fundamental que se conheça o comportamento das sementes e da planta. Isso requer procedimentos bem distintos e um bom planejamento, como segue:
Propagação por Reprodução: A semente é a estrutura natural da reprodução das plantas superiores, sendo o meio mais comum para a propagação. Para a obtenção de sementes de boa qualidade as plantas matrizes devem ser cultivadas em condições climáticas favoráveis e ideais para cada espécie envolvida. O tempo máximo de armazenamento da semente não pode ser generalizado para todas as espécies, pois ele é função de várias características inerentes a cada uma delas.
Devem-se considerar os seguintes processos para esse tipo de propagação:
Germinação: Considerada a série de eventos biológicos que ocorre desde o estado de dormência até a emergência da plântula. Esta é afetada pela capacidade da semente absorver água, temperatura, as trocas gasosas entre o embrião e atmosfera e luminosidade.
Dormência: Conhecer os mecanismos de dormência e a sua duração para as diferentes espécies é de suma importância uma vez que define ou não a necessidade de utilizar tratamentos específicos para atuarem no metabolismo da semente.
Uma semente dormente é aquela que, embora viável, não germina mesmo em condições de ambiente, devido a alguma restrição interna.
Semeadura: A época da semeadura varia com a espécie e as condições climáticas existentes e pode ser por semeadura direta, sementeira ou em bandejas e tubetes, para serem posteriormente transplantadas.
Propagação Vegetativa: Algumas plantas só podem ser obtidas se propagadas vegetativamente, além do mais é um processo rápido que apresenta baixo custo, facilidade, rapidez e por isso são muito utilizadas. De um modo geral não requer utilização de técnicas especiais e não existem grandes problemas de compatibilidade, salvo exceções feitas à enxertia e borbulhia. Dificilmente ocorrem variações genéticas, mantendo-se características da planta-mãe, resultando numa boa uniformidade.
Estaquia
: neste caso as plantas se propagam através do enraizamento de partes do seu caule, que são chamados estacas e que devem ter cerca de 30 cm de comprimento e de 1 a 2 cm de diâmetro.Uma estaca pode ser classificada com base na parte da planta onde ela é obtida: raiz, tubérculo, caule ou folha. Cabe ressaltar que para a escolha deste material é essencial que a planta mãe esteja bem nutrida, seja juvenil, tipo de madeira escolhida para a estaquia, época do ano.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Manejo sustentável - Adubação Verde

Adubos verdes são plantas utilizadas para melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do solo. Há espécies como leguminosas que se associam a bactérias fixadoras de nitrogênio do ar, transferindo-o para as plantas. Estas espécies, também estimulam a população microrganismos que aumentam a absorção de água e nutrientes pelas raízes, contribuindo para um solo mais fértil e saudável.
Não só as leguminosas são utilizadas como adubo verde. É importante a escolha das espécies adequadas para cada tipo de clima, solo e sistema de manejo das plantas cultivadas. O Embrapa Agrobiologia disponibiliza informações que podem auxiliar nesse processo de escolha, através do Banco de Dados de Leguminosas.
Os resultados dessa prática agrícola têm demonstrado que a adubação verde, quando utilizada de forma correta, recupera solos degradados por meio de uma grande produção de raízes, protege os solos das chuvas intensas, minimiza a erosão, aumenta a capacidade de retenção da água e de fixação de determinados nutrientes no solo.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Cobertura morta na horta mandala

A Cobertura Morta é uma prática que visa proteger o solo do impacto direto das chuvas e da radiação solar mediante a colocação de materiais diversos sobre a sua superfície.
Ajuda também a manter a umidade do solo, dificulta o aparecimento do mato , evita a evaporação da água e mantém o ponto de aeração do solo que é a circulação do ar nos espaços do solo, essencial a respiração das raízes das plantas e demais organismos vivos.
Para fazer a cobertura morta pode ser utilizado o capim seco , serragem de madeira ( cascalho ou pó de serra ).
Um canteiro sem cobertura morta, por exemplo, é regado pela manhã e, ao meio dia, estará seco, precisando de mais água no período da tarde, o que interfere no seu equilíbrio vital.