terça-feira, 29 de setembro de 2009

O lugar que queremos

Aproveitamos o dia do SuperAção e com a ajuda do voluntário Wladimir começamos a construir nossa maquete.
Nosso objetivo é fazer com que os alunos reflitam sobre o lugar em que vivem ,
levantem demandas e busquem soluções responsáveis e criativas
utilizando a arte de construção em LEGO e materiais recicláveis para expressar suas idéias e sonhos para construção de um novo lugar.

Para saber mais sobre o projeto
aqui

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

SuperAção e mobilização na escola

Entre as várias atividades que aconteceram na escola no dia do SuperAção,
professores e alunos se envolveram com as atividades na horta,
ações voltadas para a sensibilização e conscientização sobre a correta utilização dos recursos naturais e preservação do espaço em que convivem. A escolha pela temática ambiental reflete uma preocupação das pessoas não só na escola,
mas no mundo, principalmente por causa dos efeitos do aquecimento global e a degradação constante de todas as formas de vida na Terra.
O profº João veio colocar as mãos na terra com a gente...
E você, também participou??

Veja a cobertura completa do evento no site da escola : Escola Dinora

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

SuperAção

No sábado, dia 26 de setembro é dia de SuperAção na escola, uma competição solidária, promovida pelo Instituto Unibanco que tem como objetivo estimular melhorias no ambiente escolar. O projeto mobiliza alunos, pais, professores, diretores, comunidade e voluntários do Unibanco que, agrupados em equipes, desenvolvem uma série de atividades que contam pontos.
Este ano, o tema da competição é "Melhoramento". Para somar pontos, as equipes deverão desenvolver ações voltadas à estrutura ou infra-estrutura da escola. Entre elas, estão limpeza, pintura, consertos e reforma. Valem, ainda, arrecadações de agasalhos, brinquedos e material reciclável
Veja a programação completa das atividades no blog da escola

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Sempre a Primavera. Nunca as mesmas flores

"Quando uma semente de bambu é plantada ela forma um bulbo embaixo da terra. Passa o primeiro ano, nada do bulbo crescer. Passa o segundo, terceiro, quarto e continuamos sem ver nada se olharmos para a terra. Mas por baixo, as raizes estão crescendo e se espalhando. E é só a partir do quinto ano que a planta vai brotar e atingir rapidamente vinte e cinco metros de altura. A sabedoria chinesa nos mostra como é importante desenvolvermos as coisas internamente e principalmente fortalecermos as bases".
É primavera...
Que venham as flores,
As cores,
e os frutos...

Fonte: ENSINAMENTOS DA NATUREZA do Roberto Otsu

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Dia da Árvore

Hoje, em comemoração ao Dia da Árvore, nossos alunos reuniram-se na horta da escola para plantar diversas mudas de árvores nativas da Mata Atlântica.
Nosso projeto faz parte de um programa chamado ENO - Meio Ambiente On line que é uma escola virtual para conscientização sobre o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável do planeta.
As escolas de vários países que participam do programa, realizam pesquisas e compartilham resultados de aprendizagem. Hoje, plantamos várias árvores no mesmo horário que nossos amigos do Norte, Sul, Leste e Oeste. Segundo os alunos, é importante participar de projetos como esse pois contribuem para uma maior compreensão da ação do homem sobre o planeta. Nós estamos felizes e orgulhosos por fazer parte deste grupo que busca um estilo de vida mais sustentável.

Veja como foi o plantio em várias partes do mundo

domingo, 20 de setembro de 2009

Noite e dia, somos todos um!

Amanhã, para comemorar o Dia da Árvore, vamos participar do ENO - Dia do Plantio, que é uma campanha para conscientizar jovens de várias partes do mundo sobre as consequências das mudanças climáticas.
No ano passado este evento contou com a participação de estudantes de 2000 escolas em 122 países diferentes. Ao todo 300.000 árvores foram plantadas.
O mundo inteiro participa do plantio das árvores
O plantio das árvores acontece sempre ao meio-dia, horário local.
As primeiras árvores serão plantadas na Oceânia, de acordo com o movimento de rotação da terra (que é o movimento que a Terra faz ao girar em torno de seu próprio eixo)e o plantio continua na Ásia, África, Europa e nas Américas do Sul e Norte seguem plantando suas árvores. O evento termina com o plantio nas ilhas Samoa.
Ao longo do dia, o mundo dá um grande passo rumo a um estilo de vida mais sustentável.
O plantio das árvores não é um evento isolado. As árvores serão cuidadas e seu crescimento acompanhado. O plantio será registrado e as experiências compartilhadas.
Mais informações estão disponíveis no site do evento. ENO Tree Planting Day
Fonte : http://new.unep.org/

sábado, 12 de setembro de 2009

Um caminho possível

Todas as pessoas carregam conhecimentos sobre a sua realidade, com nossos alunos não é diferente. Seus diferentes pontos de vista nos ajudam a compreender a realidade do lugar onde vivem. É fácil perceber que eles possuem conhecimento sobre muitos problemas ambientais, mas lhes falta percepção de que estão inseridos em muitos deles. Quem sabe, as várias ações desenvolvidas no projeto poderão desencadear transformações, compromissos, preocupações e reflexões com o ambiente em que vivem.
As atividades possibilitam aos alunos a percepção da interação entre todos os seres vivos. As plantas relacionam-se com os microorganismos que produzem nutrientes, com as minhocas que revolvem o solo para que as raízes se desenvolvam e com os insetos que delas se alimentam ou combatem seus inimigos naturais. Desta forma, é mais fácil compreender que é preciso trabalhar de forma harmonizada com a natureza, respeitando o tempo, os ciclos naturais e a capacidade da terra em dar frutos e descansar.

Babosa ( Aloe Vera)

Assim, é possível ter alimentos livres de insumos químicos e sem alterações genéticas, produzidos em ambientes cujos recursos naturais sejam preservados. Para isso, basta uma nova atitude diante de tudo aquilo que nos cerca.

Funcho (Foenicolum officinale)

Daí a necessidade da consciência que os outros caminhos exigem para serem construídos de modo consistente, com uma mudança na formação dos alunos.
"Hoje certamente mais importante que a consciência do lugar é a consciência do mundo, obtida através do lugar." (Milton Santos).

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Plantas indicadoras

Carqueja - Pobreza do solo, compactação superficial
Antes de combater uma planta que consideramos "invasora", deve-se considerar o seguinte: cada planta que aparece espontaneamente é um ecótipo, que significa uma planta que se sente bem naquele local e encontra todas as condições lhe permitem crescer e se multiplicar. Portanto, é uma planta que indica algo, uma planta indicadora. Pode indicar uma condição física como, por exemplo, terra dura, como o fazem o capim-seda ou a guanxuma. Pode indicar a falta de algum mineral nutritivo, como o fazem o nabisco ou o nabo-brabo no trigo, avisando que falta boro e manganês. Pode indicar a acidez da terra, como o sapé-macho ou o mãe-de-sapé, que indicam um pH ao redor de 4,5.
Assim, cada invasora indica alguma coisa; basta interpretar a mensagem.
Na natureza nada existe sem alguma razão. Tudo faz sentido!
Antes de combater as invasoras temos de perguntar: elas prejudicam a nossa cultura? Há plantas nativas que somente cobrem a terra, protegendo-a. Não prejudicam ninguém. Por que não conviver pacificamente com elas?
Fonte: Agricultura Sustentável - Ana Primavesi, 1992

Espécies de vegetação espontânea consideradas como "plantas indicadoras”

Espécie

Indicadora de:

Amendoim bravo ou leiteira (Euphorbia heterophylla)

Desequilíbrio entre N e micronutrientes, sobretudo Mo e Cu.

Azedinha (Oxalis oxyptera)

Terra argilosa, pH baixo, deficiência de Ca e de Mo.

Barba-de-bode (Aristida pallens)

Solos de baixa fertilidade

Beldroega (Portulaca oleracea)

Solo fértil, não prejudica as lavouras, protege o solo e é planta alimentícia com elevado teor de proteína.

Cabelo-de-porco (Carex sp.)

Compactação e pouco cálcio.

Capim-amargoso ou capim-açu (Digitaria insularis)

Aparece em lavouras abandonadas ou em pastagens úmidas, onde a água fica estagnada após as chuvas. Indica solos de baixa fertilidade.

Capim-caninha ou capim-colorado (Andropogon laterallis)

Solos temporariamente encharcados, periodicamente queimados e com deficiência de fósforo.

Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus)

Indica solos muito decaídos, erodidos e compactados. Desaparece com a recuperação do solo.

Capim-marmelada ou papuã (Brachiaria plantaginea)

Típico de solos constantemente arados, gradeados e com deficiência de Zn; desaparece com o plantio de centeio, aveia preta e ervilhaca; diminui com a permanência da própria palhada sobre a superfície do solo; regride com a adubação corretiva de P e Ca e com a reestruturação do solo.

Capim rabo-de-burro (Andropogon sp.)

Típico de terras abandonadas e gastas - indica solos ácidos com baixo teor de Ca, impermeável entre 60 e 120 cm de profundidade.

Capim amoroso ou carrapicho (Cenchrus spp.)

Solo empobrecido e muito duro, deficiência de Ca.

Caraguatá (Erygium ciliatum)

Húmus ácido, desaparece com a calagem e rotação de culturas; freqüente em solos onde se praticam queimadas.

Carqueja (Bacharis articulata)

Pobreza do solo, compactação superficial, prefere solos com água estagnada na estação chuvosa.

Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum)

Deficiência de Ca.

Cavalinha (Equisetum sp.)

Indica solo com nível de acidez de médio a elevado.

Chirca (Eupatorium bunifolium)

Aparece nos solos ricos em Mo.

Dente-de-leão (Taraxacum officinale)

Indica solo fértil.

Grama-seda (Cynodon dactylon)

Indica solo muito compactado.

Guanxuma (Sida sp.)

Solo compactado ou superficialmente erodido. Em solo fértil fica viçosa; em solo pobre fica pequena.

Língua-de-vaca (Rumex obtusifolius)

Solos compactados e úmidos. Ocorre freqüentemente após lavouras mecanizadas e em solos muito expostos ao pisoteio do gado.

Maria-mole (Senecio brasiliensis)

Solo adensado (40 a 120 cm). Regride com a aplicação de K e em áreas subsoladas.

Mio-mio (Baccharis coridifolia)

Ocorre em solos rasos e firmes, indica deficiência de Mo.

Nabo (Raphanus raphanistrum)

Deficiência de B e Mn.

Picão preto (Galinsoga parviflora)

Solo com excesso de N e deficiente em micronutrientes, principalmente Cu.

Samambaia (Pteridium aquilinium)

Alto teor de alumínio. Sua presença reduz com a calagem. As queimadas fazem voltar o alumínio ao solo e proporcionam em retorno vigoroso da samambaia.

Sapé (Imperata exaltata)

Indica solos ácidos, adensados e temporariamente encharcados. Ocorre também em solos deficientes em Mg.

Tanchagem (Plantago maior)

Solos com pouca aeração, compactados ou adensados.

Tiririca (Cyperus rotundus)

Solos ácidos, adensados, anaeróbicos, com carência de Mg.

Urtiga (Urtica urens)

Excesso de N (matéria orgânica). Deficiência de Cu.

FONTE: http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Cafe/CafeOrganico_2ed/anexo10.htm

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O Olho do Consumidor - Produtos Orgânicos

" O Olho do Consumidor" é uma cartilha do MAPA ( Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) com ilustrações do Ziraldo esclarecendo a população sobre a importância dos produtos orgânicos.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Sustentabilidade Ambiental

Em 2000, a ONU - Organização das Nações Unidas, ao analisar os maiores problemas do mundo, estabeleceu 8 Objetivos do Milênio. Esses objetivos, se alcançados pelos países, certamente vão melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Entre eles, a Sustentabilidade Ambiental é um princípio decisivo para eliminar a pobreza globalmente. A quantidade de água potável disponível tem diminuído dramaticamente; a poluição das águas mata hoje milhões de pessoas por ano; mais de 75 % da reserva mundial de peixes é sobre-explorada; e o aumento no nível dos oceanos causado pelo aquecimento global pode deslocar milhões de pessoas. Todas essas crises, que têm seus maiores impactos na empobrecida população dos países em desenvolvimento, estão entre os problemas ambientais que coletivamente representam uma barreira significativa à redução da pobreza.
O que podemos fazer para mudar isso?
De algum jeito, temos que começar...
E por que não começar na escola?
O desperdício de água, a produção excessiva de lixo e a falta da coleta seletiva, a poluição sonora e visual, a ausência do verde , o excesso de cimento, a qualidade do ar, ventilação e iluminação inadequadas, má qualidade da água, consumo exagerado dos recursos não renováveis, más condições de higiene e as inúmeras doenças ligadas ao contexto da vida na pobreza são alguns dos problemas enfrentados todos os dias por nossos alunos.
Por essa razão, promover a reflexão sobre esses problemas favorece o desenvolvimento de ações eficazes e criativas, afinal, todos nós somos responsáveis pelo equilíbrio do planeta.
Muitas vezes a solução de um problema pode servir de resposta para outros, principalmente quando trabalhamos juntos e com criatividade. É legal que cada um descubra o que mais gosta de fazer no projeto. Aprender a semear, foi o primeiro passo.
Mas, lembrem-se: É necessário a participação e o envolvimento de todos.
Referências:
Objetivos do Milênio

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Impressões da aula prática na horta

“Bom, no dia 2 de setembro de 2009 nós os alunos da 8 série A, tivemos uma ótima aula de geografia. A professora ROSA, fez uma aula prática com a gente, ela nos levou na horta da escola, foi uma sensação maravilhosa.
Nós, os alunos, aprendemos a semear, a plantar, a regar as plantas. Eu e minha amiga plantamos repolho roxo, foi muito divertido, foi uma experiência nova para nós.
A professora registrou passo a passo, tirando fotos e nos ensinando. Ela nos ensinou a plantar: a primeira coisa que a gente fez foi colocar a terra, depois abrimos buraco na terra, colocamos as sementes e as cobrimos, e por último regamos as sementes.
Agora é só esperar as sementes crescerem. A professora disse que ficou muito feliz pois, todos os alunos colaboraram e participaram da aula, e para nós continuarmos tendo aulas práticas na horta, vamos continuar colaborando, ajudando e vamos provar que somos capazes de ser responsáveis e colaboradores.
Adorei a experiência que tivemos, foi inesquecível”

SUELEN BAENA DE SOUSA - 8ª SÉRIE A

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

É hora de semear...

Hoje os alunos da 8ª série participaram de uma atividade diferente na horta: aprenderam a semear...
Usamos a sementeira* para preparar as mudas que vão para a horta. É uma época de muitos cuidados porque uma muda saudável gera um planta produtiva. Existem insumos prontos que facilitam o trato da sementeira, tais como substrato orgânico e bandejas de isopor para acondicionar as mudas.
Mas isso pode ser adaptado com material reciclável. As mudas podem ser produzidas em caixotes, copos e bandejas descartáveis, ou ainda em um canteiro feito especialmente para este fim.
Na sementeira a terra deve ser limpa e peneirada, dando preferência a solos arenosos, onde a germinação das sementes é mais fácil e evita-se o encharcamento.
A sementeira deve ficar num local adequado, de preferência numa estufa de cobertura plástica e tela nas laterais, onde existe um maior controle sobre a ação dos ventos, das chuvas e das altas e baixas temperaturas, garantindo uma muda de melhor qualidade.
A profundidade da cova para colocação da semente varia conforme a espécie a ser semeada.
Setembro
é ótimo para semear alface, rabanete, cenoura, couve-flor, brócolis e o plantio de jiló, berinjela, pimenta, pimentão, tomate e ainda abobrinha, feijão de vagem, pepino, maxixe, salsa e coentro.
A experiência foi ótima, os alunos adoraram. As mudas estarão prontas para o transplante quando atingirem de 2 a 4 pares de folhas definitivas, o que deve ocorrer entre 20 a 40 dias, conforme a cultura.

Atenção: A irrigação deverá ser feita com um regador de crivo fino para não danificar ou quebrar as plantinhas e é necessário manter a umidade do substrato.

*
Sementeira
é um local onde são depositadas as sementes com objetivo de germinação e posterior transplante. Podem ser canteiros ou tabuleiros dispostos em locais especiais que facilitem a germinação como aeração, luminosidade, umidade, isolação, proteção contra ataque de insetos, pássaros e outros animais.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Qual o caminho?

Para que um projeto permaneça na escola e realmente alcance seus objetivos, ele precisa ser continuamente pensado, repensado, analisado, discutido e a cada nova ação ser renovado. Ações avaliadas são capazes de superar as barreiras do dia a dia, do contrário, qualquer dificuldade parece anunciar o fim!
Quando paramos para listar em que avançamos e em que precisamos avançar, fica mais fácil perceber que são possíveis e necessárias ações de sustentabilidade na escola e que as alternativas que podem ser construídas e desenvolvidas , muitas vezes são mais simples e praticáveis do que imaginamos.
É importante compreender que as diversas ações realizadas no projeto colaboram para a formação de pessoas conscientes do meio em que vivem. Para isso, faz-se necessário que essas ações sejam constantes, acessíveis, vinculadas à realidade local e abordadas na forma mais concreta possível, para que os alunos possam, de fato, ter uma aprendizagem significativa, pois aprendem muito com o que vivenciam e com todas as oportunidades de experiências às quais têm acesso. Avaliar a qualidade das ações capazes de criar novas práticas de vida, educação e convivência, nos leva a refletir sobre o caminho que devemos escolher e que influirá no estilo de vida, educação e sociedade que teremos no futuro. Como disse o antropólogo e escritor Carlos Castañeda : "Esse caminho tem coração?"

Referências:
Educando com a Horta Escolar