Tipo de Publicação: Pesquisa
Lançamento: 6 / 2010
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Fonte: Akatu
Os índios têm um jeito próprio de preparar os alimentos, que podem ser cozidos, assados ou defumados . As frituras não têm muito espaço no cardápio. Para cozinhar, é usado um fogão feito com pedaços de madeira da roça. Pelo menos duas vezes ao dia, as mulheres indígenas se reúnem para compartilhar seus alimentos com os outros habitantes da aldeia. Funciona assim: cada uma leva a comida feita na sua casa. As pessoas sentam-se em um grande salão e esperam com o prato na mão, enquanto os jovens da comunidade passam distribuindo a comida. É uma demonstração de união e solidariedade, além de ser uma forma de garantir que todos possam comer daquela comida.
Fonte: FAPESP , EMBRAPA
Imagens: Juliane 1ºEM D
O nome Aloe vera seria originário do hebráico halal ou do arábico alloeh (= substância amarga, brilhante) e do latim vera (= verdadeira). Ao que tudo indica, ela é considerada uma planta poderosa há muito tempo. Antigos muçulmanos e judeus acreditavam que a babosa representava uma proteção para todos os males e, por isso, usavam as folhas até penduradas na porta de entrada da casa. Alexandre, o Grande, teria conquistado as Ilhas de Socotorá, no Oceano Índico (século IV a.C.), porque lá vegetava abundantemente um tipo de babosa que produzia uma tinta violácea. Há quem diga, entretanto, que na verdade, o conquistador conhecia os poderes cicatrizantes da babosa e seu principal interesse nas ilhas era ter plantas suficientes para curar os ferimentos dos seus soldados após as batalhas. Sendo que personagens importantes na história, como Cleópatra e Alexandre, o Grande, eram seus admiradores (VIANA, 1997).
Desde a antiguidade, as plantas medicinais já eram utilizadas para a cura de inúmeras doenças. Registros históricos de 5 mil anos mostram que os sumérios já usavam ervas para fins medicinais. O primeiro livro sobre ervas já registrado data de 2700 A.C e vem dos chineses com uma lista de 365 plantas (BIAZZI, 2003).
Geisiane, aluna do 1º ano Ensino Médio usa babosa nos cabelos
Hoje, viver em equilíbrio com a natureza, é o desejo de muitas pessoas, que utilizam as plantas para tratar as doenças, como nossos ancestrais.
Mais informações: Embrapa
Fonte: FAEF
É originário da Índia e foi trazido para o Brasil pelos colonizadores. Os bandeirantes portugueses o utilizavam como marcador de trilhas para as jazidas de ouro. A planta se adaptou tão bem ao solo que, em muitas situações, confunde-se com a vegetação nativa.
O açafrão é cultivado em vários países, como a Índia, a China, o Paquistão, o Peru, o Haiti e o Brasil. É comercializado desidratado, geralmente reduzido a pó fino, sendo muito empregado como condimento. Nas últimas décadas, o açafrão passou a ser cobiçado pelas indústrias química e alimentícia, graças à possibilidade de aplicação de seu extrato como corante natural.
O extrato de açafrão é utilizado na composição de óleos, cremes para saladas, margarinas, bolos, tortas, coberturas, biscoitos, queijos, picles, condimentos, bebidas, sobremesas congeladas, doces, massas alimentícias, sopas, pudins, cereais e até como repelente de insetos que atacam o milho e o feijão. A Índia detém cerca de 50% da produção mundial: (90.000 toneladas secas/ano). A produção brasileira corresponde a 1% da mundial, mas com uma grande vantagem: a colheita no Brasil é feita justamente na entressafra indiana. Os maiores importadores são os Estados Unidos, Alemanha, Japão, Holanda.
Desde os tempos mais remotos, habitantes da Ásia já mastigavam uma cana maravilhosa que "produzia uma espécie de mel sem a ajuda das abelhas"
O processo de fabricação do açucar, assim como muitas outras descobertas do homem, foi mantido em segredo por muito tempo, pois o produto exportado resultava em grandes lucros.
No Brasil, nos seus 500 anos de história, muita coisa aconteceu. Hoje , a indústria brasileira da cana-de-açúcar tem projeção mundial. Nas últimas décadas a cana deixou de ser apenas alimento para se tornar uma importante alternativa energética, que reduz a dependência do petróleo.
Letícia, aluna do 1º ano do Ensino Médio que ajudou a plantar, agora experimenta. Diz que todos os tipos de açucar inspiram e torna a nossa vida mais gostosa e que na escola, é ainda melhor.
É preciso informar, alertar e mobilizar as pessoas para o exercício de cidadania.
A sustentabilidade da vida no planeta depende de uma economia que tenha valores socioambientais como premissa.
Imagens: Mayara 7AParticipação, envolvimento e relação harmoniosa com a natureza e entre as pessoas, traduzindo-se em mudanças de postura, valores e atitudes.
Trabalho coletivo, trocas de conhecimentos, opiniões e a responsabilidade de cada um com o lugar onde vivem.
Nossas diferenças nos completam e nos fazem enxergar a pluralidade de outros lugares.
Ações que permitem observação, aprendizado, autonomia e resolução dos problemas .
Um caminho possível para um futuro sustentávelEnvolvendo cada vez mais pessoas que vão multiplicando essas ações para um futuro socialmente justo, economicamente inclusivo e ambientalmente responsável.
Imagens: Mayara 7A
Vai acontecendo aos poucos
A gente vai se alegrando a cada momento
Cada momento é hora de colheita."
"Uma horta é um bom lugar para começar. E pra continuar, até acabar. Seria bom saber que alguém colherá coisas que nós semeamos, depois da nossa partida, e as plantas continuarão, como um gesto nosso de amor. " Rubem Alves*
*Conheça Rubem Alves AQUI
Imagens da horta mandala hoje no final da tarde.