quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Pimentas na horta mandala

A pimenta é um ingrediente antigo e muito utilizado pelas culinárias africana e indígena. Tanto os índios nativos do país, quanto os negros africanos que vieram como escravos consumiam pimentas em abundância. Os primeiros comiam-nas secas ou piladas, juntamente com farinha de mandioca (quya). Com a chegada dos escravos africanos ao Nordeste do Brasil – a primeira Região a ser ocupada pelos colonizadores – o consumo de pimentas foi incrementado. A nobreza e o clero apreciaram muito a pimenta brasileira – a Capsicum – que, por ser mais suave, passou a ser preferida e exportada para Portugal.
As cozinhas dos engenhos, dirigidas por européias e conduzidas por escravas africanas, herdaram vários aspectos da indígena. Para acentuar o sabor dos alimentos, e também porque o sal e o açúcar eram produtos muito valiosos, as mulheres utilizavam temperos locais como o coentro, a salsa e a pimenta indígena (Capsicum). Por mais estranhos que fossem ao paladar dos portugueses, eles precisavam se adaptar aos novos gostos dos temperos brasileiros.
Você sabia que o grande disseminador (ou plantador) das pimenteiras é o sabiá, um pássaro que come os frutos e espalha as sementes, através dos seus excrementos. Desse modo, ele semeia a Capsicum por onde passa.
A substância química que proporciona o caráter ardido e o sabor picante das pimentas – a capsaicina – causa a liberação de endorfinas e, conseqüentemente, uma sensação muito agradável de bem-estar.
No Brasil são cultivadas várias espécies de pimentas.
Na nossa horta plantamos pimenta malagueta, de frutos vermelhos, altamente picantes; cumari que é picante e ligeiramente amarga; pimenta biquinho, que é arredondada, vermelha e gosto suave; dedo-de-moça que tem o sabor mais suave que a malagueta e a pimenta cambuci, que é verde-clara, achatada, doce e suave.
O prato preferido pelos brasileiros - a feijoada misturada à farinha de mandioca - é sempre regado com molho de pimenta: ele a acompanha e incrementa seu sabor. São os molhos de pimenta que temperam, inclusive, a buchada, o mocotó, a rabada, o caruru de quiabos, a moqueca, a dobradinha, a galinha de cabidela e o sarapatel, pratos típicos da cozinha baiana e pernambucana.

Fonte: VAINSENCHER, Semira Adler. Pimenta. Pesquisa Escolar On-Line, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: Fundação Joaquim Nabuco . Acesso em: 25 nov. 2009.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Estufa: uma opção de cultivo para o ano todo

Foi publicada no site Escola em Ação mais uma matéria sobre o Projeto Mão na Terra, agora sobre a nossa estufa.
Confira:
Reproduzir um ambiente onde é possível criar e manter condições ambientais para o cultivo de plantas, independente da estação do ano ou de fatores como temperatura, umidade e luminosidade externa. Com este objetivo, foi construída a estufa da Escola Estadual Profª Dinorá P. R. Brito, em São José dos Campos (SP), onde é implementado o Projeto “Mão na Terra”, coordenado pela professora Rosa Maria Sousa Santos.
“A estufa da escola é de estrutura de madeira revestida com tela do tipo mosquiteiro; o custo é menor, mas exige maior atenção quanto à conservação e manutenção”, explica a professora Rosa. De acordo com ela, pode-se usar como opção bambu ou material reciclado. “Nos depósitos de ferro velho, encontramos facilmente materiais alternativos que podem ser adaptados para a estrutura da estufa. É só usar a criatividade”, continua.
Cuidados básicos
Ao montar uma estufa, escolha um local ventilado, mas evite ventos laterais.
Locais pouco ventilados, segundo a professora Rosa, favorecem a propagação de fungos, ácaros e outros agentes prejudiciais às plantas. Sobre o projeto
O projeto Mão na Terra surgiu para possibilitar aos alunos da Escola Estadual Dinorá P. R. Brito a vivência de práticas ambientais corretas. "São vários os desafios que precisamos superar para que os alunos possam vivenciar e desenvolver essas práticas na escola, pois o caminho para um mundo mais justo, ético e sustentável é o fortalecimento dessas experiências", explica a professora Rosa.

Veja também os destaques
Vamos incrementar nossa horta escolar e Vamos construir uma horta mandala, no Escola em Ação.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Construções sustentáveis

O nosso desafio agora é representar na maquete a questão habitacional. Como resolver o problema habitacional, construindo de maneira sustentável e causar o menor impacto ao meio ambiente?

Tanto na fase de construção como na fase de ocupação, as habitações geram resíduos e consomem recursos.

Assim, optamos por construções sustentáveis, pois buscam conciliar conforto e funcionalidade às diversas formas de minimização de impacto e uso eficiente de energia e recursos naturais.

No contexto de cidade sustentável, a horta comunitária é um elemento imprescindível.

O nosso novo mascote deixa algumas dicas de Construção Sustentável:
1. Planejamento Sustentável da Obra
2. Aproveitamento passivo dos recursos naturais
3. Eficiência energética
4. Gestão e economia da água
5. Gestão dos resíduos na edificação
6. Qualidade do ar e do ambiente interior
7. Conforto termo-acústico
8. Uso racional de materiais
9. Uso de produtos e tecnologias ambientalmente amigáveis

Agradeço a Prof. Denise Gavinha pela visita à sua construção sustentável.

Fonte: IDHEA - Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A magia das cartas

( Alunos da Escola João Brazil - Niterói/RJ)
Os alunos da Escola João Brazil já receberam as cartas e sementes enviadas por nossos alunos.
Como escreveu o Professor Rogério: "A magia das cartas encanta e contagia. Quem dera fosse sempre assim nas aulas de Geografia..."
Veja o post completo no Blog do Profº Rogério.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

De peça em peça

De peça em peça o lugar idealizado pelos alunos surge na maquete.

É uma proposta de cidade sustentável onde existe equilíbrio entre as questões sociais, ambientais e econômicas.

Optamos por reduzir os deslocamentos e centralizar as atividades sociais.

Estudar, trabalhar, participar de eventos, cursos, shows, teatros, cinemas e lan houses , por exemplo, na menor distância possível de suas casas , estabelecendo relações conjuntas e não separadas.
Para o deslocamento de pequenas distâncias, caminhadas ou bicicletas,
Outras distâncias, transporte coletivo de qualidade.
São alternativas para aproveitar melhor o tempo e
Garantir qualidade de vida para as pessoas.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Pensar a cidade como lugar para todos

Hoje nos reunimos para mais uma etapa da construção da maquete.
Foi um momento de reflexão sobre a necessidade de construir espaços que atendam a todas as pessoas em suas diferentes necessidades.
Refletimos sobre a necessidade de planejamento e ações que resultam num desenvolvimento ambientalmente equilibrado,
economicamente viável e
socialmente justo. Cidades acessíveis ampliam as oportunidades,
colocando trabalho, saúde, lazer, escola, esporte e convivência ao alcance de todos.