sexta-feira, 31 de julho de 2009

Sensoriamento remoto na escola

Com o objetivo de disseminar o conhecimento de tecnologias espaciais para professores, foi realizado no INPE o XII Curso de uso escolar do sensoriamento remoto no estudo do meio ambiente. Esse encontro visa o desenvolvimento de um projeto ambiental através do uso de Sensoriamento Remoto.
O projeto ambiental já acontece na escola, agora é só incorporar o uso da tecnologia espacial como ferramenta para compreensão da dimensão dos problemas ambientais.
Clique aqui para mais informações sobre os cursos do INPE para professores.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Mudanças climáticas e Educação ambiental

É um desafio traduzir para nossos alunos como as mudanças climáticas nos afetam e, para isso, é necessário envolve-los, ao invés de tratá-los como observadores pacíficos ou vítimas.
A alfabetização ecológica é fundamental na formação de alunos informados e envolvidos na construção de respostas aos desafios, não só para seu próprio aprendizado e desenvolvimento como cidadãos críticos, mas para a concretização de conhecimentos que podem acrescentar principalmente à sua realidade.
Com um pouco de criatividade é possível criar métodos eficazes para a promoção da educação ambiental na escola e de uma nova leitura do mundo. Um projeto pedagógico que contemple a alfabetização ecológica, parecida com a que Fritjof Capra desenvolveu em Berkeley, na Califórnia. Os alunos são estimulados desde cedo a perceber como o universo funciona, como as leis da vida se manifestam, e isso se dá de forma prazerosa através de atividades regulares na horta, como preparar a terra, adubar, semear, colher e observar a mãe natureza.
Capra explica de forma clara e objetiva nos seus livros como o universo se divide em redes e como essas redes se comunicam entre si, e como aquilo que se observa nos bastidores da vida, nas estruturas na natureza, garantindo a sobrevivência dos ecossistemas durante milhões de anos, poderia inspirar as ações da sociedade na direção da sustentabilidade.
Uma de suas previsões mais importantes remete a um cenário de conflito entre duas correntes que deverão predominar neste século:
a do capitalismo globalizado, concentradora de renda e que submete os recursos naturais aos interesses do capital,
e a das comunidades sustentáveis, que devem se multiplicar pelo mundo privilegiando os projetos ambientalmente saudáveis, com menos consumo de água, energia limpa, redução do volume de lixo e valores não consumistas, privilegiado as hortas comunitárias e a economia solidária.
Como dizia Chico Science: “ De que lado você samba?”
Imagens: Horta Mandala da Escola Dinorá no dia 30/07/2009.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Atitudes que fazem a diferença

De maneira geral, é possível dividir as atitudes individuais que podem ser tomadas em três categorias:
1.A primeira é formada por ações que dependem exclusivamente do cidadão e de baixíssimo custo para o indivíduo – às vezes, podem até gerar retorno financeiro, como tomar banho em menos tempo ou regular o motor do carro.
2.O segundo grupo engloba ações que envolvem maior custo (financeiro, físico, emocional), mas que ainda dependem apenas da vontade individual: por exemplo, comprar produtos certificados (em geral, mais caros) ou reduzir o consumo de carne.
3.Já a terceira categoria de atitudes depende da facilitação de outros atores. A decisão e a iniciativa de deixar de usar carro, por exemplo, estão intrinsecamente ligadas a uma oferta razoável de transporte coletivo de qualidade. Até mesmo a troca do automóvel por uma bicicleta depende da existência de ciclovias seguras.
A seguir, alguns exemplos de ações – incluídas em uma ou mais dessas categorias – que podem fazer a diferença na hora de ajudar a mitigar as mudanças climáticas.
- Evite luzes ou equipamentos ligados quando não necessário.
- Desligue os equipamentos da tomada, em vez de desligar apenas no comando. Os aparelhos em modo stand-by continuam consumindo energia.
- Antes de comprar um novo equipamento, verifique a etiqueta de consumo de energia e o selo do Procel e escolha aquele que consome menos energia.
- Reduza o tempo no banho, pois isso poupa água e ajuda a diminuir o consumo de energia.
- Procure utilizar os transportes coletivos. E, para distâncias curtas, opte por se deslocar a pé ou de bicicleta.
- Reduza a quantidade de sacolas plásticas nas suas compras, utilizando sacola de pano ou caixas plásticas reutilizáveis para compras maiores. Recuse embalagens em excesso.
- Separe os resíduos orgânicos dos recicláveis (plásticos, vidros, latas, papéis) e os encaminhe para a reciclagem. Se houver espaço no quintal construa uma composteira para produzir adubo com o lixo orgânico.
- Pressione o governo para o cumprimento de políticas públicas que promovam a mitigação (diminuição das causas) e a adaptação aos impactos irreversíveis das mudanças climáticas nos diferentes setores, como energia, transporte, florestas, saneamento, produção agrícola e pecuária.
- Pressione as empresas de produtos eletroeletrônicos das marcas que você consome para que disponibilizem produtos mais eficientes no consumo de energia e por informações sobre a eficiência energética dos produtos.
- Pressione as empresas das marcas que você consome para que criem alternativas para que nós, consumidores, possamos mudar de forma mais significativa nossos hábitos de consumo.
O que está em jogo
O "Relatório do Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) 2007/2008 " (PDF 8.730 KB - Baixar Arquivo) considera que o combate às alterações climáticas é um exercício que atravessará gerações. “Para a geração atual, o desafio é manter uma janela de esperança aberta mediante a redução das emissões de gases de efeito de estufa. O mundo tem uma oportunidade histórica para iniciar esta tarefa”. Isso sem esquecer de esperar pelo avanço das negociações para o segundo período do Protocolo de Quioto, que começa em 2012. “O acordo seguinte poderá marcar um novo rumo, impondo limites rigorosos nas emissões futuras e fornecendo estrutura para uma ação internacional em comum. As negociações poderão avançar no sentido de se definir metas quantitativas até 2010”, diz o documento. É importante ressaltar que essas iniciativas estão diretamente ligadas ao consumidor, pois “uma ação governamental que objetive alterar estruturas de incentivos para os consumidores e investidores representa um passo eficaz e fundamental para uma mitigação efetiva das alterações climáticas”, como diz o documento do Pnud. Assim, como bem expressa o relatório, “o que caracteriza os seres humanos – talvez mais do que qualquer outra coisa – é a nossa capacidade de pensar e conversar uns com os outros, de decidir o que fazer e depois fazê-lo. Precisamos fazer um bom uso desta quintessência humana tanto no sentido de uma preservação sustentada e racional do meio ambiente como de uma erradicação coordenada da pobreza e da privação. O desenvolvimento humano envolve ambas”.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

GEODEN - GEOtecnologias Digitais no Ensino

O GEODEN é um projeto educativo desenvolvido pela Profª. Drª. Angelica Di Maio que por intermédio do uso de geotecnologias em ambiente de rede, desenvolve noções de cartografia, sensoriamento remoto, sistema de informação geográfica, visando o estudo do espaço geográfico e suas transformações. Estruturado em módulos, com textos, exercícios, curiosidades, leitura complementar e sugestões de "sites" para interação. Para a realização de exercícios utiliza-se o SIG (Sistema de Informação Geográfica) de domínio público SPRING (Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas), desenvolvido pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais).
Vale a pena conferir!
Mais informações aqui

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Lixo espacial

Impressionante não??
É uma simulação da ESA (Agência Espacial Européia) para mostrar onde estão os mais de 12 mil satélites artificiais da Terra, colocados em órbita por foguetes nos últimos 50 anos. Olhando para ela, fica mais fácil entender como, apesar de todo o esforço de rastreio feito por agências espaciais ao redor do mundo, dois satélites, um russo e um americano, já colidiram no espaço.
Algumas ações (por enquanto ainda tímidas) têm sido realizadas para se enfrentar o problema do lixo espacial, mas qual seria a solução?

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Controle alternativo de formigas

As formigas causam sérios danos as nossas plantas e para não ter prejuízos com as espécies cortadeiras (saúvas e quenquéns), é preciso controlá-las, pois cortam folhas e flores, acabando com hortas, pomares e até árvores. Curioso é que as formigas não preferem um tipo de folha em especial - atacam plantas deficientes e fracas.
Prevenção
- Barreiras físicas: proteger árvores e mudas, usar cones invertidos de lata, plástico, folha metálica. O princípio de funcionamento é impedir que formigas cheguem às folhas.
-Plantas repelentes ou tóxicas: hortelã, batata-doce, salsa, cenoura, mamona e gergelim funcionam como repelentes ou intoxicantes. Deve-se plantá-las em volta de áreas de cultivo. Elas funcionam bem quando a infestação é baixa.
- Algumas substâncias químicas caseiras perturbam o formigueiro, como o sal, cinza, vinagre, cal e calcário. O sal e o vinagre não podem ser usados em terra de plantio, mas sim em calçadas, muros, estradas, pois inibirá o crescimento das plantas.
O Manejo correto do solo ainda é a melhor maneira de evitar o aparecimento das formigas que procuram áreas limpas para se instalar, o solo sem cobertura e pouca matéria orgânica é o ideal para elas. Devemos sempre trabalhar com um solo cheio de vida e rico em matéria orgânica.
Formicida Natural
50 litros de água
10 kg de esterco fresco
1 kg de melado ou açúcar mascavo
Misturar bem todos os produtos, depois deixar fermentar durante uma semana.Coar com um pano e aplicar dentro do formigueiro na proporção 1 litro de produto para cada 10 litros de água, até inundar o formigueiro.
Outra alternativa é usar o Gergelim preto, que é plantado em moitas ao redor das áreas atacadas ou que devem ser protegidas.

Fonte: Alternativas Ecológicas para Prevenção e Controle de Pragas e Doenças (Inês Claudete Burg e Paulo Henrique Mayer)