sexta-feira, 27 de março de 2009

Hora do Planeta

No dia 28 de março, entre 20h30 e 21h30, milhões de lares, milhares de ruas, centenas de monumentos, bairros e cidades ao redor do mundo apagarão suas luzes. A “Hora do Planeta” é uma forma que a Rede WWF encontrou para engajar e mobilizar a sociedade para manifestar – por meio de uma ação simbólica e emblemática – a sua preocupação com o aquecimento do planeta. Localmente, também tem por objetivo alertar para o problema do desmatamento e das queimadas, principais fontes emissão de gases de efeito estufa no Brasil.
O gesto simples de apagar as luzes por sessenta minutos, possível em todos os lugares do planeta, tem como objetivo chamar para uma reflexão sobre a ameaça das mudanças climáticas.
Participe!
É simples. Apague as luzes.
Mais informações WWF

quinta-feira, 26 de março de 2009

Rádio na educação ambiental

A escola antenada nas ondas da comunicação

Imagem: Corbis

A produção de um programa de rádio sobre educação ambiental na escola promove a urgência de práticas de preservação ambiental. Mais do que a veiculação de idéias, o uso de diferentes linguagens de mídia, a familiarização com os equipamentos associada a exercícios de elaboração coletiva da programação a ser veiculada e o respeito à diversidade de opiniões, transforma os alunos em mais do que produtores de mídia, desenvolvendo o senso crítico e incentivando o questionamento da realidade em que vivem.
Isso proporciona ao aluno um novo olhar em relação aos conteúdos veiculados pelas diversas mídias comerciais que moldam valores, principalmente nos jovens.
A rádio será utilizada não só para criar momentos de entretenimento na hora do recreio, mas a reflexão crítica da sua realidade, divulgando e questionando através de suas próprias produções as mudanças necessárias para um mundo sustentável. A análise crítica da mídia contribui para a conscientização de suas realidades, despertando talentos, aprimorando reflexões e possibilitando um olhar mais crítico, que vise o bem comum e a participação social.
Esse pode ser o caminho para promover a mudança de postura e atingir alguns ideais de uma educação transformadora e comprometida com a formação de cidadãos críticos e atuantes na nossa sociedade.

Referências:

Produção do programa da rádio

É muito fácil criar um programa de rádio. O Audacity é um software livre de edição digital de áudio com vários recursos. É possível gravar e reproduzir sons, fazer edição simples (cortar, copiar, colar e apagar trechos do áudio), mixar faixas de áudio, efeitos digitais de som, entre outros.

A produção de programa de rádio (leia mais sobre produção de rádio na escola aqui) pode permitir o desenvolvimento de vários processos significativos de aprendizagens.

O software é distribuido gratuitamente e pode ser baixado diretamente do site (
aqui) .

Outra alternativa você encontra (aqui), um tutorial do audacity em pdf.

O site Musicaaudio oferece gratuitamente um tutorial em html que você acessa aqui.


Você pode assistir o tutorial abaixo que explica como editar


Quer saber mais?
Acesse:
Edição de áudio usando o "Audacity"

Veja também: Secretaria Municipal de Educação de São Paulo

Fonte: Informática na Educação

domingo, 22 de março de 2009

Demanda por água vai se agravar

Relatório da ONU estima que bilhões sofrerão com falta de saneamento
A cada ano, o mundo, já habitado por seis bilhões de pessoas, ganha 80 milhões de novos habitantes, a maior parte de países em desenvolvimento. Com eles, cresce a demanda por água e seus serviços básicos, agravando um cenário de escassez que, apesar dos constantes alertas, só se agrava. É o que destaca um novo relatório da Unesco que confirma que , sem medidas contra o desperdício e a favor do consumo sustentável, o acesso à água potável e ao saneamento serão ainda mais reduzidos.

No Brasil, o maior desperdício está na agricultura

Apesar de ser o país com a maior reserva de água doce do planeta, o Brasil não está imune aos problemas de escassez e mau uso, principalmente no setor agrícola, onde o desperdício é muito grande. Quem garante é José Antonio Frizzone, professor da USP, segundo ele, o Brasil ainda está muito aquém de uma produção agrícola sustentável, faltam assessoria e informação especializada para evitar que o setor agrícola não desperdice tanta água durante a produção de alimentos. Em geral, o agricultor usa mais água do que o necessário. Na falta de controle e informação, ele tenta irrigar mais, com medo de irrigar menos. E assim, ele acaba desviando nutrientes do solo, causando erosão e um gasto maior dos recursos hídricos. A solução, diz o professor da USP, seria uma política nacional de águas mais eficiente, incluindo campanhas incisivas contra o desperdício, seja no campo ou na cidade. Não temos educação para a economia de água. Precisamos mudar isso. Gastamos no campo, mas também somos ineficientes nas cidades, onde gastamos muita água sem necessidade, seja no banho longo ou na torneira que deixamos aberta. E água não é só quantidade, mas acima de tudo qualidade.

De acordo com a declaração Universal dos Direitos da Água - editada pela ONU (Organização das nações Unidas): ... "A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis"


Hoje, Dia Mundial da Água, o que temos para comemorar?

Fonte: Jornal da Ciência

sexta-feira, 20 de março de 2009

Por que as folhas das árvores caem no outono?

Trata-se de uma estratégia das plantas para se proteger do frio, reduzindo ao máximo seu gasto de energia. "Quando chega o outono e os dias começam a ficar mais curtos, a natureza está sinalizando às árvores que chegou o momento de modificar algumas de suas características", afirma o biólogo Gilberto Kerdauy, da USP. Com menos luz solar, a primeira alteração é parar de produzir clorofila, a substância responsável pela absorção do gás carbônico e sua transformação em carboidratos, usados na geração de energia para a planta. Com a diminuição da clorofila, as folhas das árvores tornam-se amareladas ou avermelhadas. A planta começa, então, a produzir um hormônio chamado ácido abscísico. Ele se acumula na base da haste das folhas, o pecíolo, matando as células daquela região. O pecíolo acaba se rompendo e a folha cai, sem precisar mais ser alimentada pela árvore, que pode, então, usar essa energia para seu próprio aquecimento.
Imagem:Corbis

Outono...

A estação do outono começou hoje e é marcada pela diminuição das chuvas e pelas temperaturas amenas na maior parte do país. A estação representa um período de transição entre os meses mais quentes e úmidos (verão) e os mais secos do ano (inverno). Nessa época, percebemos algumas mudanças: a temperatura torna-se mais amena e anoitece mais cedo. É durante o outono, quando eliminam todas ou parte de suas folhas, que as árvores se preparam para atravessar o inverno. Quando a primavera chega e a temperatura volta a subir, a energia armazenada no caule é usada para gerar novas folhas, flores e frutos!
Imagem: Corbis

quinta-feira, 19 de março de 2009

Dia Mundial da Água

O Dia Mundial da Água 2009, comemorado este ano no domingo, 22 de março, enfatizará as questões relacionadas às águas compartilhadas entre nações. Pessoas de todo o mundo estão convidadas a celebrar este dia ressaltando a importância dos desafios mundiais de compartilhar a água e oportunidades.
Um levantamento da Agência Nacional de Águas (ANA) aponta a existência de 83 cursos d'água transfronteiriços em território brasileiro. Significa dizer que o Brasil compartilha com outros países as águas de 83 cursos d'água, representando um grande desafio de gestão para seus governantes.

Fonte:
Unesco , ANA

Educação e cultura para a paz

O Programa Abrindo Espaços: educação e cultura para a paz lança a Coleção Abrindo Espaços, com o apoio financeiro da Fundação Vale, visando compartilhar o conhecimento e a experiência acumulados pela UNESCO na gestão do Programa no Brasil, que tem como uma de suas missões agregar valor a iniciativas focadas na construção e na multiplicação da cultura de paz.

A Coleção está disponível em pdf, na página da Unesco.

É só acessar!

www.brasilia.unesco.org/publicacoes/livros/

quarta-feira, 18 de março de 2009

Marcha Mundial pela Paz

É possível construir um mundo sem violência?

"Porque eliminar as guerras e a violência significa sair definitivamente da pré-história humana e dar um passo gigante no caminho evolutivo de nossa espécie. Porque é uma proposta que abre o futuro, onde o diálogo vá substituindo a violência", diz o manifesto publicado no site da ONG, o qual também destaca o fato de que a fome no mundo poderia ser resolvida com 10% do que se gasta com armamentos atualmente.
O trajeto completo da marcha será percorrido em 90 dias por um grupo básico de cerca de 100 pessoas de diversas nacionalidades. O percurso por terra cobrirá 160 mil quilômetros. Os manifestantes chegarão ao Brasil por Manaus, no Amazonas, em 18 de dezembro. A Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência parte da Nova Zelândia no dia 2 de outubro de 2009, Dia Internacional da Não-Violência, e chega à Cordilheira dos Andes, em Punta de Vacas, Argentina, aos pés do Monte Aconcágua, no dia 2 de janeiro de 2010. A manifestação servirá para mostrar a força e a união de todos que desejam o fim das agressões e dos investimentos em armamentos.

domingo, 15 de março de 2009

Dia Mundial dos Direitos do Consumidor


O consumidor transforma o mundo

O consumidor consciente busca satisfazer seus desejos e necessidades, mas leva em conta também o impacto de suas ações sobre a economia, a sociedade e o meio ambiente toda vez que usa água ou energia elétrica, joga fora o lixo ou vai às compras. E percebe o enorme poder transformador que tem nas mãos, porque no simples ato de ir às compras está prestigiando e valorizando determinadas empresas, contribuindo para que elas continuem sua ação no mundo. Por isso, o ato de consumo é capaz de levar as pessoas a mudar o mundo.

Mas isto é possível? Sim, quando as pessoas escolhem comprar produtos ou serviços de empresas socialmente responsáveis: as que respeitam e dão algo em troca à sociedade onde operam. Indústrias, por exemplo, que não poluem o ar ou a água. Ou lojas de móveis que não vendem peças fabricadas com madeira retirada ilegalmente das florestas nativas. Ou ainda empresas que investem em suas comunidades, seus funcionários e suas famílias. Privilegiando essas empresas, o consumidor deixa clara sua escolha por quem ajuda a construir uma sociedade melhor e mais justa. Seus atos de consumo tornam-se atos de cidadania, nos quais pequenos gestos rotineiros têm o poder de mudar o mundo.

CONSUMO CONSCIENTE

É consumir diferente: tendo no consumo um instrumento de bem estar e não fim em si mesmo;
É consumir solidariamente: buscando os impactos positivos do consumo para o bem estar da sociedade e do meio ambiente;
É consumir sustentavelmente: deixando um mundo melhor para as próximas gerações.


fonte: Akatu

sexta-feira, 6 de março de 2009

Manutenção da horta

Como nossa horta ficou sem manutenção no período de férias, o cenário não é dos melhores. Os alunos do 2ª ano EM formaram grupos de trabalho para planejar a manutenção da horta e elaborar um plano de ação. A estratégia utilizada dá aos alunos a oportunidade de pensar, questionar, expor e explicar suas idéias, ouvir as idéias do outro, argumentar, planejar estratégias e encontrar soluções.
Observamos o consórcio de hortaliças e ervas medicinais e percebemos que, no canteiro da couve solteira, houve aparecimento da lagarta da couve, o que não ocorreu no canteiro onde foi cultivada a couve em consórcio com a hortelã.
Dentre os sistemas de cultivo, a associação de culturas foi a forma utilizada para que os alunos percebessem o benefício que uma cultura faz à outra, proporcionando a estabilidade ecológica, podendo resultar em maior produtividade e menor incidência de pragas e doenças.

Os alunos refletiram sobre a importância de utilizar a cobertura morta (restos de vegetais, serragem, palhas de culturas, folhas, etc.)nos canteiros, o que ajuda no desenvolvimento das plantas e melhora a retenção de água no solo e dificulta o crescimento de plantas indesejáveis (invasoras), aumentando a vida microbiana no solo. A recuperação da fertilidade do solo será feita através da adubação orgânica, compostagem dos resíduos e da cobertura morta.

O encontro reforçou a qualidade de organização dos grupos, planejamento e responsabilidade, motivando-os a cuidarem da horta e buscar na agricultura orgânica o equilíbrio ecológico e a prevenção de problemas que afetam a saúde das nossas plantas. O uso de técnicas simples como o manejo correto do solo, a irrigação bem feita, o uso de rotação e consorciação de culturas, a diversificação do plantio de várias espécies, o respeito do espaçamento e da época certa do plantio é o caminho para o sucesso da produção.
Outra novidade é que o Professor Paulo (FUNDHAS) conheceu o projeto e vai colocar a mão na terra junto com a gente!!

Obrigada pela organização e envolvimento dos grupos, pela liderança da Camila e Paloma, pelas fotos da Bruna e a visita oportuna do professor Paulo.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Inclusão e sustentabilidade

A noção de sustentabilidade nos dias atuais tem uma abordagem muito ampla, que contempla o compromisso para a construção de um futuro onde o homem consiga viver em harmonia com o planeta. Uma cidade sustentável, por exemplo, é aquela que garante o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, aos transportes, ao trabalho, ao lazer, a acessibilidade e ao ambiente ecologicamente equilibrado, para as presentes e futuras gerações.

Acessibilidade é o direito de uma pessoa usar todos os espaços e serviços que a sociedade oferece independente da capacidade de cada um. Muito mais do que a preocupação com a eliminação de barreiras, devemos pensar o espaço inclusivo como sendo aquele que permite a opção de vivenciar os espaços, ou seja, a compreensão do ambiente passa pela consciência de que é possível (ou não) dirigir-se e circular por todos os espaços. Assim, "espaços inclusivos" são aqueles capazes de fornecer a qualquer pessoa um sentimento de segurança, competência e liberdade na sua dificuldade de locomoção, podendo estabelecer uma relação harmoniosa dela com o mundo exterior.

Diante dessa necessidade, a direção da escola concordou em adaptar os ambientes utilizados nas atividades do Projeto Mão na Terra de forma a estimular a reflexão sobre a necessidade de adaptações nos diversos lugares da cidade, para permitir, além do direito de ir e vir, a garantia de igualdade.


Imagem: Corbis

quarta-feira, 4 de março de 2009

Sociedade Inclusiva III

VOCÊ SABIA ?

DEFICIÊNCIA é todo e qualquer comprometimento que afeta a integridade da pessoa e traz prejuízos na sua locomoção, na coordenação de movimento, na fala, na compreensão de informações, na orientação espacial ou na percepção e contato com as outras pessoas.

A deficiência gera dificuldades ou impossibilidade de execução de atividades comuns às outras pessoas, e, inclusive, resulta na dificuldade da manutenção de emprego.

Por isso, muitas vezes, é necessária a utilização de equipamentos diversos que permitam melhor convívio, dadas as barreiras impostas pelo ambiente social. Diante disso, a Constituição Federal de 1998 dispensou tratamento diferenciado às pessoas com deficiência.

DEFICIÊNCIA FÍSICA é todo comprometimento da mobilidade, coordenação motora geral ou da fala, causado por lesões neurológicas, neuromusculares e ortopédicas ou ainda por má formação congênita ou adquirida.

DEFICIÊNCIA MENTAL é um atraso ou lentidão no desenvolvimento mental que pode ser percebido na maneira de falar, caminhar, escrever. O grau de deficiência mental varia de leve a profundo.

DEFICIÊNCIA VISUAL é caracterizada por uma limitação no campo visual. Pode variar de cegueira total à visão subnormal. Neste caso, ocorre diminuição na percepção de cores e mais dificuldades de adaptação à luz.

DEFICIÊNCIA AUDITIVA é a perda total ou parcial da capacidade de compreender a falar através do ouvido. Pode ser surdez leve - nesse caso, a pessoa consegue se expressar oralmente e perceber a voz humana com ou sem a utilização de um aparelho. Pode ser ainda, surdez profunda.

Referência : Sociedade Inclusiva – PUC Minas

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terça-feira, 3 de março de 2009

Sociedade Inclusiva II

AS PALAVRAS MOVEM MONTANHAS

As palavras agem sobre as pessoas. Elas podem ou não discriminar. O que dizemos mostra o que pensamos, o que desejamos, o que agimos. Palavra é ação. Palavras diferentes produzem sentidos diferentes.

Por isso, quando dizemos que alguém é um deficiente físico, estamos discriminando essa pessoa.

Veja como tudo muda se falamos de pessoas com deficiência ou pessoa portadora de necessidades especiais. Nesse caso, a pessoa não é deficiente, mas apresenta uma deficiência, o que é outra idéia.

Portanto, uma boa forma de mudar o mundo é mudar as palavras que usamos. Pode crer: as pessoas dizem aquilo em que acreditam.

fonte : Sociedade Inclusiva – PUC Minas

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segunda-feira, 2 de março de 2009

Sociedade inclusiva

O desafio da educação inclusiva

Inclusão é lei

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, no final de 2001, uma resolução destinada a fazer com que as normas da Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 1996, começassem a ser efetivamente cumpridas. Pela legislação, portadores de qualquer tipo de deficiência têm o direito de estudar em escolas comuns, isto é, a chamada educação inclusiva.

A construção de uma sociedade inclusiva exige mudanças de práticas e idéias, portanto, é necessário a implementação de uma nova prática pedagógica que atenda a todos, independente das suas necessidades educacionais, especiais. E para que isso aconteça, é essencial a participação de todos.

Se desejamos realmente uma sociedade democrática, devemos criar uma nova ordem social, pela qual todos sejam incluídos no universo dos direitos e deveres.

Para isso, é preciso saber como vivem as pessoas com deficiência, conhecer suas expectativas, necessidades e alternativas.

Uma escola em que todos os alunos são bem-vindos tem como compromisso educativo ensinar não apenas os conteúdos curriculares, mas formar pessoas capazes de conviver em um mundo plural e que exige de todos nós experiências de vida compartilhada, envolvendo necessariamente o contato, o reconhecimento e valorização das diferenças. Este conhecimento potencializa a educação escolar, em seus objetivos e práticas e, assim, também é mais um meio de aprimoramento do ensino para todos os alunos.

Referências: