quarta-feira, 9 de março de 2011

Mulheres guerreiras

Guerreiras de diferentes épocas lutaram para consquistar espaço na sociedade das mais diversas formas, todas enfrentando o obstáculo do preconceito.  Muitas alcançaram, além de respeito, posições inimagináveis para sua época. Conheça algumas dessas personalidades:



Antonieta de Barros (1901 – 1952)

Jornalista negra, educadora e primeira mulher a integrar a Assembléia Legislativa de Santa Catarina, Antonieta de Barros trabalhou em defesa dos direitos da mulher catarinense.



Carolina Maria de Jesus (1914 – 1977)


Escritora e célebre intérprete lírica brasileira, radicou-se nos EUA, onde seguiu carreira. Quarto de despejo, sua obra mais conhecida, foi traduzida para 13 línguas.




Chica da Silva (1732 – 1796)
Escravizada aos 22 anos de idade, passou a viver com o contratador de diamantes português João Fernandes. Alcançou prestígio na sociedade local e usufruiu de regalias exclusivas das senhoras brancas.


Mãe Menininha (1894 – 1986)

Descendente de escravos, foi a mais famosa Yalorixá do País. Aos 28 anos, assumiu o Ilê Iyá Omi Axé Iyamassê. Foi uma das principais articuladoras do fim das restrições ao Candomblé.


 Tereza de Benguela (Sec XVIII)

Era a Rainha do Quilombo do Quariterê, em Cuiabá. Sob sua liderança, as comunidades negra e indígena resistiram à escravidão por duas décadas. Comandou a estrutura política, econômica e administrativa do quilombo.


 Tia Ciata (1854 – 1924)


Cega desde os 17 anos, criou a Fundação para o Livro do Cego no Brasil, que produzia e distribuía gratuitamente livros em Braille. Foi considerada pela revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes de 2009.

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